Todos nós sabemos o que é autoestima…. mas você sabe MESMO o que significa autoestima?

Segundo nosso amigo Aurélio – o dicionário – “1- Apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos.”

Uau!!É o que todos nós buscamos! Até porque parece que qualquer outra coisa vem depois ou é menos importante do que tudo isso. Mas se é tão essencial, e parece difícil até para um adulto, como ajudar nossos pequenos no desenvolvimento da preciosa sua autoestima?

É na infância que se dá esse processo, através do olhar do outro (esse outro é você!!). o bebê primeiro precisa sentir-se amado e seguro, para então reconhecer-se como alguém e passar a valorizar-se. A criança precisa/depende que um outro lhe mostre o que é bom, o que é certo, importante, o que tem mais valor… para então buscar isso em si mesma. A partir da valorização do outro e do mundo, nossos pequeninos passam a se sentir importantes e confiarem em si mesmos.

Parece difícil??

Notícia boa: Não é!!!

Algumas dicas básicas e exemplos simples:

• Elogie mais e critique menos (elogie muito mais!),
• As críticas são importantes sim, mas tem que vir com explicação (simples! Não um sermão…),
• Dê comandos simples, claros e coerentes (com seus atos),
• Elogie a PESSOA e critique apenas a atitude dela,
• .. faça a criança pensar,
• Converse sempre! Gritar vai atrapalhar tudo…

Bem, vamos lá. Procure elogiar todas e cada pequena atitude positiva. Parece uma bobeira, mas aquele brinquedo que vivia jogado por aí, de repente é recolhido!! Isso merece um “Parabéns! Olha como você é organizado!” – eu às vezes até emendo…”Acho que vou aprender isso com você!”

Isso dá para a criança a sensação maravilhosa de ser importante e apreciada. Isso é bom e a faz gostar de si mesma – e querer sentir isso outras vezes.

Mas e se o brinquedo continua lá espalhado, depois de todas as brincadeiras do dia todo?! Não adianta passar o dia chamando atenção da criança para o que ela está fazendo de errado. Basta falar uma só vez, com um comando simples e com prazo: “Olha… não é legal esse brinquedo ficar aí jogado já que ninguém vai mais brincar com ele… vamos acabar perdendo ou quebrando. Até a hora do banho, ele precisa estar guardado, ok?! E você pode ate escolher algum lugar para guarda-lo! Porque cada coisa tem seu lugar, mesmo que os lugares mudem de vez em quando… isso se chama organização. E organização é uma coisa boa que ajuda as pessoas encontrarem sempre o que precisam.”

Se a criança fez certo: “está vendo como você é maravilhosamente esperto?!Quantas outras coisas assim tão legais você consegue fazer?” – questione… coloque a cabecinha infantil para pensar…

Se fez errado (se quebrou alguma coisa, mexeu onde não devia, se arriscou…): “Isso que você fez foi errado, não pode! A mamãe ama muito você, você é maravilhosamente esperto, lembra?! E isso que você fez eu não vou aceitar mais! Até porque coisas feias não combinam com criança bonita”… mas se for a primeira vez, acrescente: “Veja, isso que você fez não pode! Você não sabia direito… mas eu estou aqui para te ensinar: não é assim que se faz, é assim…” – e explique! Ah! E não adianta pedir que a criança faça de uma maneira que ela não o vê fazer….ela aprende primeiro por imitação, depois por associação….

Para essas situações simples, que garantem a autoestima do seu pequeno, só precisa de paciência, calma e muito carinho!

E outras muitas dicas na próxima conversa!!

Janina Nakahara