Diversão

BRINCAR É URGENTE

 

A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR

 

Todos nós pais, devemos valorizar muito os momentos de brincar de nossos filhos e ainda,  proporcionarmos tempo e condições para que eles aconteçam.

 

Especialistas neste assunto, afirmam que as crianças devem brincar da forma que quiserem, seja com um pedaço de papel qualquer ou um brinquedo que elas gostem muito, mas o mais importante é darmos condições para que isto aconteça.

 

É importante também, que as brincadeiras aconteçam fora de casa, seja no quintal, na área de lazer do prédio, na pracinha ou em um parque maior, pois trarão à criança momentos únicos que dentro de casa muitas vezes não é possível. Deixar a criança correr descalça na terra, areia, grama, na chuva, para ter a possibilidade de sentir a toda a energia da natureza.

 

Tenho ouvido alguns pais ansiosos pelo sucesso dos filhos questionarem a forma que os filhos brincam: “não faça assim”, “carrinho não voa”, “você vai sujar tudo”, “nunca vi uma coisa destas”… Então eu pergunto: a criança não tem que ser livre para inventar, criar, fazer de seu mundo imaginário o que quiser? Deixe que ela faça experimentações, criando as suas próprias oportunidades de aprender a seu próprio modo e em seu próprio ritmo e tempo.

 

A criança aprende com a imitação e a brincadeira, é uma imitação da vida.

 

Hoje vemos muitos pais colocarem suas crianças em frente a TV ou na tela de um computador, ipad ou celular, e dizerem: ahhh… “traz muito mais tranquilidade… eles ficam quietos… nem parece que tem criança em casa… fica tudo arrumadinho… não tem bagunça e brinquedos espalhados pela casa… eu posso conversar tranquila quando ele está brincando no celular…”

 

É isto mesmo que acontece? É isto que pensamos? (refletindo…)

 

Com certeza sempre existiu alguma realidade virtual na vida das crianças. No entanto, não tem comparação os efeitos negativos de uma exposição prematura à realidade virtual de forma intensa como tem ocorrido, é assustador, principalmente nos primeiros anos de vida, precisamos ficar atentos e limitar o tempo que bebês e crianças pequenas passam no mundo virtual.

 

Meu argumento é apenas que elas precisam aprender a operar no mundo real antes de começar a viver e lidar com o mundo virtual.

 

Estive em uma palestra, sobre educação, onde uma informação dada me surpreendeu. Foi mostrada uma pesquisa sobre vícios, e querem saber o que já está em discussão? Uma criança de dois anos e quatro meses já é considerada viciada no mundo virtual, ou seja, só almoça, se veste tranquila, ou toma banho sem espernear, se estiver com o celular na mão e vendo o que ela quiser, e se não tiver o celular na mão, chora, grita, e se joga no chão até chegar ao limite dos pais.

 

Então, estamos realmente sem saída? Podemos colocar limites no acesso que as crianças têm ao mundo virtual? Podemos substituir as brincadeiras virtuais e tentar voltar a uma realidade mais produtiva e feliz? Que tal estabelecermos horários semanais para brincar em família? Aquelas brincadeiras mais “antigas”, como, esconder pequenos objetos para que sejam achados, jogos criativos em família, mímica, música e tantas outras brincadeiras que além de unir todos, traz muitas risadas e alegria no lar?

 

Vamos pensar com carinho?

 

Vamos brincar lá fora?

 

 

Val Pasini

Escola Para Pais

 

 

Meus sinceros agradecimentos à Renata Puccetti pela linda ilustração deste artigo.

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